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“180” é o novo lançamento de Alok, MC Hariel e MC Dricka

O projeto vem para pedir fim à violência contra a mulher, clipe e música chegam…

O projeto vem para pedir fim à violência contra a mulher, clipe e música chegam ao público no próximo dia 26 em todas as plataformas digitais, marcando a campanha “Agosto lilás” e os 15 anos da Lei Maria da Penha

Com o objetivo de levar ao maior número de pessoas a conscientização em relação aos casos de violência contra a mulher, reforçando a necessidade e responsabilidade de toda a sociedade em não aceitar e denunciar a violência contra a mulher, Alok, DJ Victor e os MCs Hariel, Dricka, Davi, Marks e Leozinho ZS se uniram para lançar a música “180”. O projeto foi viabilizado pela GR6, maior gravadora de funk do país.

“Acredito na potência de 180. É um chamado de responsabilidade à humanidade. Traz uma mensagem de empoderamento às mulheres e conscientização dos homens para que se atentem ao seu papel no combate a qualquer forma de violência contra as mulheres”.

“Para mim, 180 é uma música urgente e atemporal. Um tema a ser sempre debatido até o dia que a gente não precise mais ler, nem ouvir que as mulheres continuam sendo agredidas seja verbal, moral ou fisicamente. Aquele que não luta pelo outro, já desistiu de si mesmo. Fica o meu convite a ouvir 180 e fazer parte desse movimento de conscientização e transformação”, diz Alok.

A primeira etapa da campanha consiste no lançamento da música “180”, com contribuição de todos os artistas. Hariel retoma a parceria com Alok e traz um alerta para as mulheres que sofrem esse tipo de violência e para toda a comunidade e autoridades.

O último sucesso de Alok e Hariel “Cracolândia” alcançou 200 milhões de views.

“Mais que uma música, pretendemos que o projeto 180 atinja o coração e a mente dos brasileiros para essa grave questão social, exigindo mudanças efetivas”, destaca Hariel, 23 anos.

Dados da violência:

Uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgada em junho deste ano, mostrou que uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos já foi vítima de algum tipo de violência no Brasil apenas durante a pandemia de Covid-19. Em 2020, foram 105.821 denúncias de violência contra a mulher e 1.350 casos de feminicídio.

De onde surgiu a inspiração para a música:

Ainda na infância, MC Hariel viu a mãe ser agredida pelo pai e isso fez com que o inspirasse a compor essa música. Luíza Brunet, que já foi vítima de violência doméstica, participará do videoclipe, assim como outras mulheres, mostrando que a violência contra a mulher pode estar em todas as esferas e que não escolhe cor, raça ou classe social.

“Passou da hora de falar sobre isso. Acendeu o alerta vermelho. Além de sempre me preocupar em passar uma visão na maioria das minhas letras, acredito que o debate é muito importante, pois gera muitos pontos de vista. Colocando um som de uma maneira original as pessoas pensam, refletem ainda mais sobre um assunto tão importante quanto esse”, enfatiza MC Hariel.

“Montamos o time para dar diversos pontos de vista dessa problemática. E no final, a gente alerta que testemunhar um caso de violência doméstica e não denunciar não é um erro, mas uma escolha!”, fala Alok.

MC Hariel com apenas 23 anos alcançou a marca de 3 bilhões de visualizações no YouTube e levanta a bandeira do funk consciente. Destaca-se cada vez mais no cenário musical com letras fortes, que transmitem mensagens motivadoras e que carregam lições voltadas aos jovens, e que abordam, principalmente, questões sociais.

O lançamento da música e videoclipe em todas as plataformas digitais está marcado para o dia 26 de agosto, mês que marca a campanha pelo fim da violência contra a mulher: agosto lilás. O videoclipe vai ao ar às 12h00 e a música às 00h00 de quarta para quinta-feira.

Alok, através do Instituto Alok, cedeu todos os direitos dos royalts às ações que combatem a violência doméstica. Já os outros artistas, doaram parte da renda do projeto para o Instituto Maria da Penha e ao Instituto Brasil + Social, que coordena o Projeto Mulheres de Lótus.