2 artistas do DF estão entre os 10 selecionados ao 7º Prêmio EDP nas Artes
Anúncio dos premiados está previsto para outubro, junto com abertura de exposição no Instituto Tomie Ohtake
O Instituto Tomie Ohtake e a EDP, com o apoio do Instituto EDP, anunciam os 10 artistas selecionados, entre os 456 inscritos, provenientes de 21 Estados brasileiros e do Distrito Federal, nesta sétima edição do Prêmio EDP nas Artes. Os artistas Gu da Cei e Yná Kabe Rodríguez, ambos do Distrito Federal, compõem a seleção.
Gu da Cei é bacharel em Comunicação Social e desenvolve o seu trabalho artístico no âmbito da intervenção urbana, performance e vídeo, buscando compreender as possibilidades de diálogo entre processos históricos e contemporâneos da fotografia, bem como seus espaços de exibição e circulação. Integra e coordena o Festival Foto de Quebrada.
Já Yná Kabe Rodríguez Olfenza tem 28 anos, e é travesti do Recanto das Emas-DF. Bacharel em artes visuais pela Universidade de Brasília – UNB, onde também ingressou na pós-graduação em artes visuais (PPG-AV) na linha de pesquisa Métodos e Processos em Arte Contemporânea, trabalha e sobrevive como Artista-Babá-Curadora-
Além deles, foram selecionados: Arivanio Alves, Quixelô – CE, Davi de Jesus do Nascimento, Pirapora – MG; Emerson Munduruku – Uyra Sodoma, Manaus – AM; Érica Storer de Araújo, Curitiba – PR; Felipe Rezende, Salvador-BA; Hariel Revignet, Goiânia – GO; Luana Vitra, Contagem – MG; e Talles Lopes, Anápolis – GO.
Do total de inscrições, foram pré-selecionados 20 nomes, mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri composto pelos artistas Arthur Chaves, Dora Longo Bahia e Elilson e pelos curadores Amanda Carneiro e Theo Monteiro. Após entrevistas individuais por vídeo-chamada, definiu-se a lista dos 10 selecionados. O grupo receberá acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o processo de realização das respectivas obras. Este acompanhamento, oportunidade rara para jovens artistas, implementa os critérios para a escolha dos três premiados.
A premiação se completa com a exposição dos trabalhos dos 10 artistas no Instituto Tomie Ohtake. A abertura da exposição e o anúncio dos três premiados com residências internacionais, deverá acontecer em 1º de outubro deste ano, data a ser confirmada em função das orientações sanitárias e governamentais a respeito do controle da pandemia da Covid-19.
Voltado para estimular a produção artística contemporânea, o Prêmio EDP nas Artes é dedicado a jovens artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras, lives e workshops em regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito.
Na edição anterior, em 2018, os três premiados com residências artísticas internacionais foram Marie Carangi (Recife – PE, 1989); Elilson (Recife – PE, 1991) e Iagor João Barbosa Peres (Rio De Janeiro – RJ, 1995).
7º Prêmio Energias na Arte
http://premioedpnasartes.
Saiba mais sobre o IEDP:
Desde que foi fundado em 2009, o Instituto EDP investiu mais de R$ 100 milhões em projetos socioculturais, que beneficiaram cerca de três milhões de pessoas, em cerca de 400 programas espalhados por todo o País. Somente em 2019, iniciativas apoiadas pela organização favoreceram 82 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da Companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e saúde.
Saiba mais sobre o Instituto Tomie Ohtake:
Inaugurado em 28 de novembro de 2001, o Instituto Tomie Ohtake tornou-se uma referência no circuito das artes visuais pela qualidade de sua programação. Além de realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, promove prêmios nestas três áreas. Desenvolve amplo e criativo trabalho de educação por meio da arte e um inédito programa de acessibilidade voltado a públicos que não têm garantidos seus direitos sociais.