Acessa BH segue com programação, trazendo inclusão, cultura e pautas sobre acessibilidade para marcar o Dia Nacional do Surdo
Artistas da Bahia e Paraná se apresentam pelo canal do Youtube do evento. Debate acerca…
Artistas da Bahia e Paraná se apresentam pelo canal do Youtube do evento. Debate acerca de acessibilidade em espaços culturais está também na pauta da semana
O Festival Acessa BH, que tem como protagonista a pessoa com deficiência, segue com a programação até o dia 31 de outubro. No dia 28 de setembro, quarta-feira, às 19h, a “Acessibilidade em Espaços Culturais” é o tema do debate que vai trazer indagações problematizadas no dia a dia da pessoa com deficiência. Estão na pauta perguntas como instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? A arquiteta e cenógrafa Silvia Arruda participará do debate e também a educadora Daina Leyton, que é consultora em acessibilidade cultural. O debate terá mediação de Danilo Filho, coordenador educativo do CCBB-BH e vai ser transmitido pelo canal do Youtube do Acessa BH.
O encontro para a mostra de processo “O Barco”, espetáculo da companhia Fluctissionante, acontece na próxima quinta-feira, 29 de setembro. O grupo do Paraná realiza a primeira leitura da dramaturgia criada durante o Acessa BH. A oficina é voltada para a comunidade cega e será transmitida pela plataforma Zoom, das 19h às 21h30, aos alunos que já foram selecionados.
Para iniciar o mês de outubro, o Festival Acessa BH exibe, no dia 1º, sábado, às 20h, o espetáculo “Ah, Se Eu Fosse Marylin!”, do artista baiano Edu O. A montagem traz imagens corporais cotidianas que refletem sobre a passagem do tempo. Isolado em seu quarto, o homem é consumido por seus objetos, roupas e livros. Uma proposta artística que versa também sobre os padrões corporais e morais que se impõem às individualidades e particularidades de cada um. A apresentação é virtual, com transmissão pelo canal do Youtube do Acessa BH.
Informações: https://acessabh.
Para Lais Vitral, a expectativa para o mês de outubro é grande, inúmeras atrações ainda serão exibidas e muito conteúdo marcado por pautas de inclusão serão disponibilizados. A idealizadora do Acessa BH ainda destaca a importância da proposta do festival. “Todos os espetáculos são acessíveis para o público, todos possuem áudiodescrição e intérprete de libras.”
A programação entre os dias 26/9 e 02/10 poder ser conferida abaixo:
Programação – Espetáculos online – disponíveis em www.youtube.com/AcessaBH
01/10 – 20h – Ah, se eu fosse Marylin! – Edu O. (BA)
Ah, se eu fosse Marilyn! é uma performance criada por Edu O. inspirada na peça “Dias Felizes” de Samuel Beckett. A partir da construção/desconstrução de imagens corporais cotidianas, reflete sobre a passagem do tempo. Isolado em seu quarto, o homem é consumido por seus objetos, roupas e livros. A forma cíclica, inconstante e impermanente como a vida vai se apresentando, nos propõe reflexões acerca da nossa trajetória, expectativas, conquistas e insucessos. Que rastros deixamos pelo caminho? Aonde chegamos? O que é dar certo? O que é o sucesso? Uma proposta artística que versa também sobre os padrões corporais e morais que se impõem às individualidades e particularidades de cada um.
Programação – Atividades formativas online
Debate 2 – Acessibilidade em Espaços Culturais
Quando: Dia 28/09, quarta-feira, às 19h
Acessibilidade em Espaços Culturais – a cultura é para todos
Como as instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? Como ampliar as discussões acerca da presença e permanência de pessoas com deficiência como agentes culturais e visitantes? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? Neste debate, a arquiteta Silvia Arruda e a educadora e psicóloga Daina Leyton conversam acerca das principais barreiras, desafios e perspectivas de tornar os espaços culturais mais acessíveis. Mediado pelo educador e gestor educativo Danilo Filho, o bate papo abordará questões relacionadas à acessibilidade física e instrumental, passando ainda pelas práticas educativas e atitudinais que garantem não só o acesso, como também a fidelização de pessoas com deficiência a museus e instituições de cultura.
Daina Leyton – Educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural
Silvia Arruda – Arquiteta e cenógrafa com especialização em acessibilidade. Mãe atípica
Mediação: Danilo Filho – Coordenador Educativo CCBB-BH
Oficinas
Mostra de processo “O Barco” | Cia Fluctissonante (PR)
Entre agosto e setembro, a Cia. Fluctissonante desenvolverá – a convite do Acessa BH – o processo de seu novo trabalho: “O Barco”. No dia 29 de setembro, a comunidade cega interessada poderá ter um primeiro contato com a obra, através de plataforma online. Neste encontro, a atriz Helena de Jorge Portela realizará uma primeira leitura da dramaturgia criada durante o evento. Assim, o retorno do público presente impactará diretamente no resultado final do espetáculo, que tem estreia prevista para 2023.
Número de vagas: 20 Vagas
Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.
Cronograma Período de inscrição: 22 de agosto a 25 de setembro Divulgação dos alunos selecionados: 27 de setembro Data do encontro: 29 de setembro Horário: das 19h às 21h30
Serviço
Programação online: gratuita no Youtube – www.youtube.com/AcessaBH
Inscrições gratuitas para os debates, oficinas e mostra de processo: