Nos dias 31 de março e 1º de abril, entregadores de aplicativos em todo o Brasil realizaram o “Breque Nacional dos Apps”, uma paralisação histórica que alcançou 59 cidades, incluindo 19 capitais. O movimento, liderado pelo Comando Nacional, teve como objetivo principal cobrar melhores condições de trabalho e reajustes nas tarifas oferecidas pelas plataformas de entrega.

Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste da taxa mínima por entrega, de R$ 6,50 para R$ 10,00, e o aumento do valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50. Além disso, os entregadores pedem a limitação das rotas para ciclistas a um raio máximo de 3 km por pedido e o pagamento integral por entrega, sem reduções em pedidos agrupados.

A mobilização registrou protestos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, evidenciando a força e a união da categoria. As principais plataformas, como iFood e Rappi, reagiram às manifestações informando que estão analisando ajustes nas tarifas e possíveis melhorias para os entregadores. No entanto, representantes do movimento apontaram que as propostas apresentadas até agora não atendem completamente às demandas levantadas.

O Breque Nacional dos Apps destaca a luta dos entregadores por respeito e dignidade, trazendo à tona as dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores essenciais no dia a dia. A paralisação reforça a necessidade de mudanças concretas para garantir condições mais justas no setor.