“Diss pro Fim do Planeta” de Santuspê chama o rap para o debate
O sarcasmo de Santuspê é mais uma vez posto à mesa, dessa vez com uma…
O sarcasmo de Santuspê é mais uma vez posto à mesa, dessa vez com uma porção extra de acidez e verdade.Num tom de deboche e revolta, o MC lança seu olhar sobre a cena interna do Hip Hop nacional e dispara linhas para diversos MC’s como Lennon L7 (Asma), Shawlin, Diomedes Chinaski, Marcelo D2, Nocivo Shomon, Raffa Moreira, Djonga, Filipe Ret, Fábio Brazza, Ngc Borges e até para si mesmo. Nem mesmo a Boca, antiga gravadora do mesmo, passou ilesa.Não se trata de uma Diss ou meros ataques sem fundamentos, trata-se de um contestamento dentro do que é Hip Hop: “Verdade Nenhuma que vem do homem é absoluta, todo Mc merece e deve ser contestado” .
Não precisamos de artistas blindados dentro de um falso discurso libertino que encoberta o machismo e o racismo estrutural e que impede que quem vem de baixo,chegue no que eles chamam de “topo”. O Rap é do gueto,e o dinheiro tem que voltar pro Gueto” – afirma o MC.“Não se trata de uma música baixa como ‘Sulicídio’ que ataca escrotice usando da escrotice” , afirma o rapper, “se trata de gerar uma reflexão, sobre como o Hip Hop se tornou um produto embalado pra empresário branco”, conclui.
É como se o Rap fosse a Universal e os Mc’s de mensagem se comportam como Edir Macedo, diz Santuspê.Diss pro fim do Planeta, aborda também atualidades como a pandemia de Covid-19 e veio pra acabar com o tédio da quarentena. Usem álcool em gel, comam Legumes e confiram a música:https://youtu.be/rKe1ysnrQ3E