“Que País é Este”, com nova releitura, em homenagem a Renato Russo, que completaria 58 anos
Hino da geração dos anos 80 ganha nova releitura de Tales de Polli (Maneva), Luciano…
Hino da geração dos anos 80 ganha nova releitura de Tales de Polli (Maneva), Luciano e Badauí (CPM22), Mc Zaac, Clau e a bateria de Iggor Cavalera (Sepultura)
Tão atual hoje quanto há 30 anos (quando foi lançada em disco pela Legião Urbana, um dos maiores ícones do rock brasileiro), ou mesmo 40 anos atrás (quando foi composta por um jovem Renato Russo para a sua banda punk, o Aborto Elétrico), “Que país é este“ é o grito de um Brasil que não se conforma com suas injustiças históricas e absurdos eternos. Hoje, no momento em que o povo vai às ruas mais uma vez para fazer valer sua voz diante dos desmandos dos poderosos, a música volta com toda força – e com a sonoridade mais poderosa que poderia existir em 2018.
A Universal Music lança nas plataformas digitais uma nova versão de “Que país é este” gravada por um time de artistas de estilos diversos, mas que fecha com a indignação dos versos da canção: Tales (cantor do Maneva, potência do reggae brasileiro), Badauí e Luciano(vocalista e guitarrista do CPM 22, um dos grandes nomes do rock brasileiro dos anos 2000), MC Zaac (revelação do funk da periferia paulistano, com as músicas “Bumbum granada”, “Vai embrazando” e a “Vai malandra” com Anitta), Clau (cantora revelação do pop brasileiro, com “Menina de ouro” e “Relaxa”) e a lenda Iggor Cavalera (baterista e fundador do Sepultura, hoje à frente do projeto eletrônico Mix Hell).
Com produção da dupla Marcelo Ferraz e Pedro Dash (da Head Media, que já trabalharam com MC Guimê, Projota e Anitta, entre outros), os artistas deram uma cara totalmente nova a esse que se tornou um dos grandes sucessos da Legião Urbana: mais urban, negra, bem diferente do que se poderia esperar de um clássico do rock já tão relido. Reggae, trap, eletropunk, hip-hop, rock e samba se misturam numa receita na medida para não deixar ninguém sem reação.