“Tina Turner: uma viagem para o futuro” chega ao Museu da Imagem e do Som em maio
Com fotos nunca antes expostas de Bob Gruen, Ebet Roberts, Ian Dickson e Lynn Goldsmith,…
Com fotos nunca antes expostas de Bob Gruen, Ebet Roberts, Ian Dickson e Lynn Goldsmith, além de conteúdos audiovisuais e instalações, a mostra apresentada por C6 Bank e Mastercard é uma homenagem à eterna diva do rock
“Tina Turner: uma viagem para o futuro”, primeira exposição brasileira dedicada à artista, será aberta ao público em 04 de maio no Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. A mostra, que une fotografias históricas, conteúdos audiovisuais e instalações, desvenda o início da carreira da rainha do rock, no início dos anos 1960, até o final dos anos 1990 sob as lentes de fotógrafos que fizeram parte da revolução musical e cultural que ocorreu na América nessas décadas. Os ingressos já estão disponíveis no site.
Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, Tina é uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, e sua história poderá ser revisitada por meio de imagens autênticas que retratam uma personalidade e um tempo único, que transpuseram décadas e seguem influenciando gerações.
Anna Mae Bullock nasceu em 26 de novembro de 1939, em Nutbush, no conservador estado do Tennessee, nos Estados Unidos. Começou sua carreira artística em 1957 sob o nome de Little Ann, ao lado de Ike Turner, com quem foi casada entre 1962 e 1978. Em 1960, Little Ann adotou o nome pelo qual ficaria famosa para sempre – Tina Turner –, com o lançamento do single “A Fool in Love”, ainda ao lado de Ike. Vinte e quatro anos mais tarde, já divorciada, depois de um período turbulento que envolveu uma relação extremamente abusiva, Tina lança o single “What’s Love Got to Do It” (do álbum Private Dancer), que garantiu a ela o primeiro Grammy e o posto de número 1 da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos. Em 1988, Tina entra para o livro Guinness Records por ter alcançado o maior público para um show de uma artista solo. O show em questão aconteceu no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 188 mil pessoas, e teve transmissão ao vivo para o mundo todo.
Com curadoria do ecossistema criativo MOOC e da jornalista Adriana Couto, “Tina Turner: uma viagem para o futuro” reúne cerca de 120 fotos do acervo da The Music Photo Gallery realizadas pelos fotógrafos americanos Ebet Roberts, Bob Gruen e Lynn Goldsmith e pelo londrino Ian Dickson, além de conteúdos audiovisuais e instalativos. A mostra foi organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de Tina: sua inigualável carreira musical; o poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante participação na sétima arte; e seu estilo único refletido nos figurinos e seus penteados emblemáticos, envolvendo colaborações com grandes nomes da moda.
Para as realizadoras da exposição, Lia Vissotto e Julia Borges Araña, “Tina Turner é uma artista que sempre esteve à frente de seu tempo: antecipou tendências e simbolizou o espírito afrofuturista antes mesmo de seu reconhecimento cultural enquanto movimento. Por isso, para adentrarmos essa história, não basta apenas uma lente no passado, mas também uma perspectiva do futuro, como uma metáfora de um olhar visionário sobre Tina, que sobretudo é uma inspiração”, contam.
André Sturm, diretor-geral do MIS, destaca que a exposição joga luz sobre as reinvenções da artista ao longo de sua carreira. “É interessante notar que Tina Turner se lançou como cantora muito jovem, ainda nos anos 50; mas foi alçada ao estrelato mundial décadas mais tarde, por volta dos 40 anos de idade, após terminar o turbulento relacionamento com seu mentor e parceiro de palco, Ike Turner, e mostrar toda a sua potência como artista solo. O público do MIS terá a oportunidade de adentrar todas as múltiplas facetas dessa incrível cantora, compositora e atriz”.
“Tina Turner: uma viagem para o futuro” é uma realização da Cinnamon + Phi em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de Estado de São Paulo A mostra tem apresentação do C6 Bank e Mastercard. A B3 e Lenovo são mantenedoras Ouro do MIS, que tem o apoio institucional da Kapitalo Investimentos na categoria Master, Vivo, Grupo Travelex Confidence e John Deere na categoria Ouro, TozziniFreire Advogados e Siemens na categoria Prata. O apoio de mídia é da JCDecaux, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Trip/TPM, Alpha FM, Nova Brasil FM, Rádio Eldorado e TV Cultura.
Sobre os fotógrafos
Bob Gruen
Bob Gruen é um dos fotógrafos mais conhecidos e respeitados do Rock and Roll. De Muddy Waters aos The Rolling Stones, Elvis a Madonna, Bod Dylan a Bob Marley, John Lennon a Johnny Rotten, ele capturou a cena musical por mais de quarenta anos em fotografias que ganharam reconhecimento internacional. Logo após a mudança de John Lennon para Nova York em 1971, Gruen tornou-se amigo e fotógrafo pessoal de John e Yoko, fotografando tanto sua vida privada como profissional. Em 1974, criou as imagens icônicas de John Lennon usando a camiseta New York City e do artista em frente à Estátua da Liberdade fazendo o sinal da paz – duas das imagens mais famosas de Lennon. Bob Gruen trabalhou com grandes nomes do rock como Led Zeppelin, The Who, David Bowie, Tina Turner, Elton John, Aerosmith, Kiss e Alice Cooper. Em 1989, ele documentou a viagem épica para a Rússia do “Moscow Music Peace Festival”, com Ozzy Osbourne, Motley Crue e Bon Jovi. Por muitos anos Bob foi o fotógrafo oficial do New York New Music Seminar, com a participação de dezenas de bandas emergentes durante uma semana no verão. Como fotógrafo chefe da Rock Scene Magazine nos anos 1970, Bob se especializou em fotos espontâneas dos bastidores do rock n’ roll. Ele excursionou exaustivamente com bandas emergentes dos movimentos Punk e New Wave como The New York Dolls, Sex Pistols, Clash, Ramones, Patti Smith Group e Blondie. Esse conjunto de obra seminal reflete um profundo compromisso e uma grande amizade pessoal com os artistas. Sua riqueza de experiências pessoais e memória impressionante fornecem algumas das histórias mais reveladoras e abrangentes da cultura do rock.
Ebet Roberts
Ebet Roberts mudou-se de sua cidade natal, Memphis, para Nova York para pintar, mas migrou para a fotografia em 1977 quando começou a documentar a cena que estava surgindo no CBGB. Desde então ela tem consistentemente documentado músicos. Capturando a essência dos artistas que ela fotografa, Ebet acumulou um vasto arquivo e conquistou o respeito dos seus pares. Seu trabalho foi distribuído e exibido ao redor do mundo e aparece em especiais de TV, antologias musicais, pôsteres, anúncios, galerias e coleções privadas, assim como coleções permanentes de artistas como Bob Marley, Neil Young, Ravi Shankar, Philip Glass, Bob Dylan, R.E.M., The Ramones, The Cure, The Pretenders, Robert Plant, Bruce Springsteen, Miles Davis, Talking Heads, The Clash e Bon Jovi.
Ian Dickson
Ian Dickson é um dos fotógrafos mais notáveis da década de 1970. Foi criado numa cidade costeira escocesa, na fronteira oeste de Glasgow. Em 1963 – assim que os Beatles chegaram à fama – sua família mudou-se para Newcastle upon Tyne no Nordeste da Inglaterra, onde ele pegou o vírus da fotografia. Um encontro casual com o gerente de uma das principais casas noturnas de Newcastle em 1972 lançou sua carreira de fotógrafo profissional de música, que perduraria por toda a sua vida.
O trabalho de Ian foi publicado em revistas como Rolling Stone, Sounds, New Music Express, Q e está em exibição como parte da coleção permanente do Rock and Roll Hall of Fame. Em 1994, uma seleção do seu trabalho foi exibida no MTV Awards em Berlim, no Britt Awards no Alexandra Palace e no World Music Awards em Monte Carlo e Copenhagen.
Lynn Goldsmith
O trabalho multipremiado de Lynn apareceu nas capas de revistas como Life, Newsweek, Time, Rolling Stone, Interview, People, Sports Illustrated entre muitas outras, bem como em catorze livros e centenas de capas de álbuns inovadores incluindo “Easter” de Patti Smith e “Sheik Yerbouti” de Frank Zappa. Ela compôs músicas com artistas como Sting, Steve Winwood e Todd Rundgren. Nos anos 1970, ela foi a diretora do programa da ABC “Joshua Television” e foi uma das primeiras diretoras de videoclipes e vídeos musicais como “We’re an American Band” da Grand Funk Railroad. Lynn foi o membro mais jovem de todos os tempos a ser incluída no Director’s Guild of America. Ela ganhou vários prêmios por seus vídeos sob o pseudônimo do artista de música óptica Will Powers. Como fotógrafa de belas artes, a obra de Lynn Goldsmith foi exibida em museus e galerias em todo o mundo, recebendo inúmeros prêmios incluindo Lucie Award for Achievement in Portraiture, The World Press in Portraiture e o Lucien Clergue Award.
Serviço:
Tina Turner: uma viagem para o futuro
Museu da Imagem e do Som (Avenida Europa, 158, São Paulo-SP)
04 de maio a 09 de julho de 2023
Terças a sextas, das 11h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)/ Entrada gratuita às terças
Valet parking disponível no local (R$ 25 preço único)