Ana Terra - Foto divulgação

Ana Terra apresenta oficina de “Voz Rimada” para mulheres do RAP

Responsável por vozes como MC Stefanie, Linn da Quebrada, Tássia Reis e Lurdez da Luz…

Responsável por vozes como MC Stefanie, Linn da Quebrada, Tássia Reis e Lurdez da Luz terá oficina para rappers mulheres.

Fundadora da Cor e Voz, Ana Terra Pompeu foi a pioneira em tratar das vozes de MCs. Em 2014, quando a cena do rap se expandia e a crença de que eles não eram cantores e por isso, não precisavam cuidar da voz se mantinha, Ana Terra trouxe um novo olhar quando começou a atender os rappers Criolo, Rael e Rashid. Entre a voz falada e cantada, a fonoaudióloga criou a “voz rimada” após atender, estudar e compreender as nuances vocais de quem canta RAP. E foi através deste estudo e conhecimento sobre o tema, que chega no dia 18 de junho com a oficina “Voz Rimada: treinamento, aquecimento e saúde vocal” no Women’s Music Event.

Sempre à frente do seu tempo, Ana Terra entrou em contato com a presidente do WME, Monique Dardenne, para oferecer uma parceria de realização da oficina com rappers mulheres, e logo, a resposta chegou com o interesse mútuo e convite para a Conferência que acontece neste mês de junho.

“Voz Rimada: treinamento, aquecimento e saúde vocal” abordará exercícios e direcionamentos sobre respiração, articulação, resistência vocal, domínio e agilidade muscular, aquecimento e desaquecimento vocal.

Acredito verdadeiramente que o rap é a voz da rua, voz do povo e precisa ser ouvido.” conta Ana Terra.

E para ter voz, é preciso ter o cuidado com a mesma. Por isso, muitos artistas passaram e passam com a fono até hoje. Atualmente, são esses: Rashid, Emicida, BNegão, MC Stefanie, Lurdez da Luz, MC Tha, Nyack e Tássia Reis. Os rappers que estão começando suas carreiras também têm a oportunidade de ter aulas através do curso Brigada do Rap, oferecido por sua empresa Cor e Voz. E ainda tem novidades pela frente.

“Quando eu iniciei minha carreira o único gênero que topou crescer junto comigo foi o rap, eles iam no meu consultório, que na verdade era minha kitnet e nem se importavam se ali era feio ou bonito…se era uma casa ou uma clínica luxuosa, eles estavam mais interessados em aprender comigo. A cultura hip hop em essência é coletiva, e eles sabem que o voo também é coletivo”, completa Ana Terra.