Conheça o rapper LXHZEE

LXHZEE VEM COM NOVO EP NO DIA 27 DE NOVEMBRO! CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA COM…

LXHZEE VEM COM NOVO EP NO DIA 27 DE NOVEMBRO! CONFIRA A ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O ARTISTA:

1.
JornalDoRap: Pra quem ainda não conhece a sua arte, fale mais um pouco sobre você:

Meu nome é Lxhzee, Pronunciado “La Zee”. Nasci no Brasil e me mudei para a Irlanda quando tinha 11 anos. Essa mudança foi uma experiência que influenciou muito quem eu sou hoje, tanto como pessoa quanto como artista. Estar entre duas culturas tão diferentes me deu uma perspectiva única, e acredito que isso se reflete no meu som e na forma como escolho me expressar através da música. De momento estou apenas recomeçando minha jornada musical como Lxhzee de forma mais profissional. Estou lançando meu primeiro EP, iZee, no dia 27 de novembro, faça o Pré-Save clicando aqui. O ep que marca o início de como quero ser percebido como artista. O EP é sobre a arte de observar o mundo ao meu redor de maneira silenciosa e intuitiva, pegando os detalhes que outros ignoram. É um pouco de como vejo o mundo e como vou me definir ao longo da minha carreira. Além do EP, já tenho algumas músicas lançadas em todas as plataformas digitais. Você pode conferir meus trabalhos anteriores e conhecer um pouco mais do meu som enquanto aguardamos o lançamento do iZee!

Conheça os trabalhos de LXHZEE:

2. Preparação:
JornalDoRap: Você costuma praticar suas rimas de uma forma específica ou é algo mais espontâneo?

Costumo praticar minhas rimas de uma forma mais espontânea. Gosto de deixar fluir, permitindo que minhas observações e inspirações do momento influenciem o que vou dizer. Para mim, a autenticidade é muito importante, então deixo que a atmosfera e o que estou sentindo no momento conduzam minhas rimas. É um pouco como o conceito do iZee: observar o que está ao redor, captar as vibrações e deixar que isso guie a criação de forma natural.

3. Processo criativo :
JornalDoRap: Durante a criação do ep, quais foram os principais desafios que você enfrentou? Como foi produzi-lo? Teve algum momento que te surpreendeu ou uma rima que saiu melhor do que você esperava?

Durante a criação do iZee, um dos principais desafios foi trabalhar com recursos limitados. Como faço música de forma independente, sem o mesmo equipamento e estrutura que muitos artistas grandes têm, precisei ser muito criativo. Produzi grande parte do EP de maneira simples, usando meu próprio espaço, quase como um “estúdio de quarto”. Esse processo me ensinou que a criatividade pode superar a falta de recursos, e que é possível fazer música de qualidade com o que se tem em mãos. Um momento que me surpreendeu foi durante a criação da faixa-título, iZee. Enquanto escrevia, algumas rimas surgiram de forma tão espontânea que parecia que já estavam prontas na minha mente, só esperando para sair. Foi uma sensação incrível ver como, mesmo sem planejar, as palavras se conectaram perfeitamente com o conceito do EP – essa ideia de observar o mundo silenciosamente, captando o que os outros ignoram. Esse momento reforçou ainda mais a essência do iZee e me deu a confiança de que estou no caminho certo.

4. Impacto das Batalhas:
JornalDoRap: Na sua opinião, qual é o impacto das batalhas de rimas na cena do rap e na cultura jovem?

Na minha opinião, as batalhas de rima têm um impacto enorme tanto na cena do rap quanto na cultura jovem. Elas são um espaço onde a autenticidade, a criatividade e a habilidade são testadas de verdade. A batalha é uma forma de expressão crua, onde cada MC mostra quem realmente é e de onde vem, e isso ressoa muito com a juventude, especialmente com aqueles que vivem em realidades parecidas e enfrentam desafios semelhantes. Além disso, as batalhas de rima ajudam a manter viva a essência do rap, que é falar sobre as experiências de quem muitas vezes não tem voz na sociedade. Elas servem como um meio de desabafo e, ao mesmo tempo, um palco para ganhar respeito e visibilidade. A cultura jovem se identifica muito com essa luta, com a ideia de se expressar sem filtros e lutar por um espaço. As batalhas não só revelam talentos, mas também fortalecem a conexão entre os jovens e o rap, inspirando novas gerações a enxergarem o poder da palavra e a se expressarem com liberdade.

5. Começo na Música:
JornalDoRap: Como você começou sua trajetória como MC? você está presente no mundo das batalhas de rimas?

 

Comecei minha trajetória como MC pela minha paixão em observar o mundo ao meu redor e traduzir essas percepções em rimas. Sempre senti que a música era o meio perfeito para expressar o que vejo e sinto, especialmente a partir dessa perspectiva de quem está sempre atento, mas prefere observar em silêncio, como exploro no iZee. Esse caminho acabou se tornando natural para mim, onde uso as rimas e os beats para compartilhar minha visão. Quanto às batalhas de rima, eu respeito muito quem participa, mas sinto que esse formato não é para mim. Acho incrível a habilidade dos MCs em improvisar e enfrentar um ao outro no calor do momento, mas, para mim, o processo de criar é mais introspectivo e focado em passar uma mensagem de forma mais pessoal e profunda. Prefiro usar meu espaço na música para contar minhas histórias e transmitir o que observo do mundo ao meu redor.

6. Influências:
JornalDoRap: Quais artistas ou MCs influenciam seu estilo e sua abordagem nas rimas?

Minha principal inspiração vem de algo muito pessoal: minha família e as experiências que passamos juntos. Crescer em um ambiente com desafios e aprendizados constantes me influenciou profundamente, e é isso que acaba moldando meu estilo. Não tenho um único artista ou MC que seja minha principal referência, mas, ao longo da vida, aprendi muito com o que vejo e sinto ao meu redor. Minhas influências vêm das histórias que minha família compartilha, das dificuldades que enfrentamos e das vitórias pequenas que conseguimos conquistar. Essas experiências pessoais são a base das minhas rimas, porque acredito que a verdadeira arte vem de viver e perceber o mundo de uma maneira única. Então, embora eu admire muitos artistas e MCs, o que realmente me guia são os momentos da minha própria vida e a maneira como posso traduzir isso na música, sem querer soar “cabeça grande”, mas com uma honestidade profunda no que compartilho.

8. Futuro na Música:
JornalDoRap: depois do ep, quais são seus próximos passos? Você tem novos projetos ou músicas que planeja lançar em breve?

Sim, além do iZee, tenho muitos planos para o futuro! Este EP é apenas o começo da minha jornada, e já estou trabalhando em novos projetos e músicas. A ideia é continuar explorando novos sons, novas colaborações e sempre trazendo algo novo para os meus fãs. Tenho planos de fazer feats com artistas angolanos e de outros países, buscando expandir nossa cultura brasileira ao redor do mundo. Se Deus quiser, esses feats vão acontecer e ajudar a fortalecer ainda mais essa conexão entre os sons do Brasil e de outros lugares. Estou animado com o que está por vir e espero poder compartilhar muito mais com vocês em breve.

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