
Doliros lança álbum ‘Áspero’: um grito de resistência e esperança direto da periferia
Doliros apresenta “Áspero”, seu novo álbum, um trabalho intenso e necessário que transita entre a…
Doliros apresenta “Áspero”, seu novo álbum, um trabalho intenso e necessário que transita entre a realidade e a ficção para narrar uma história de sobrevivência, coletividade e superação. Entre reflexões sobre a luta diária na quebrada e os traumas psicológicos que essa realidade exige, o disco é ríspido, ácido e profundamente introspectivo.
Com uma sonoridade que mescla o peso do trap com elementos do funk e do rap mais clássico, o álbum cria uma ambientação cyberpunk, futurista e sombria. A ideia é ser um disco que faz o ouvinte sentir a intensidade das rimas e ao mesmo tempo pensar sobre as raízes dos problemas que enfrentamos, as batidas variadas entre momentos calmos e provocativos, criando um equilíbrio entre o instinto de se jogar na pista e a necessidade de reflexão.
A proposta do disco é clara: fazer quem ouve curtir, mas também entender as raízes de seus problemas, que muitas vezes estão diretamente ligadas ao lugar de onde veio. No fim, a mensagem é de transformação: só a coletividade pode criar um caminho para a mudança
A narrativa de “Áspero” não se limita ao som. O projeto visual conta com 14 visualizadores lançados aos poucos, como episódios de uma série. Cada vídeo aprofunda a atmosfera do álbum e materializa os sentimentos presentes nas faixas, reforçando a fusão entre cultura periférica e um olhar futurista sobre a realidade.
Doliros carrega neste álbum as vivências do Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, onde nasceu e cresceu. Cada faixa traz um pedaço dessa caminhada, dos desafios à superação, das dores às vitórias. “Áspero mostra como o lugar de onde eu vim me fez assim e como eu devolvo isso a ele.”, menciona o artista.
“Áspero” já está disponível em todas as plataformas digitais e você pode conferir os visualizadores.
Sobre Doliros:
Doliros, artista de 22 anos, começou na música aos 15, produzindo e vendendo beats. Aos 18, lançou seu primeiro disco, Perdido é Pouco, marcando sua entrada oficial na cena. Inicia apresentações em rodas de rima, saraus e eventos culturais, fortalecendo sua conexão com movimentos sociais e a cena underground.
Fundador do São Rafa HipHop e do coletivo Scream, promove visibilidade para artistas locais. Em 2024, lançou Perdido é Pouco Deluxe, com remixes e colaborações. Já se apresentou na Zona Leste, Zona Sul, Osasco, Santo André e Rio Grande da Serra, expandindo seu impacto no hip-hop.