Projeto Dona Imperatriz oferece capacitação gratuita e online para mulheres de todo o Brasil

Dona Imperatriz lança coletânea com vozes femininas do DF

Idealizado e produzido por Thabata Lorena, o álbum destaca a liderança, representatividade e produção fonográfica realizada por mulheres

Na produção musical o álbum percorre do funk ao trap, hip hop e pagode baiano fortalecendo a identidade plural da música independente do DF e impactando em maior representatividade de mulheres no mercado da música. A obra está disponível no canal do projeto no Youtube e conta com o feito de produzir e lançar nove músicas em um mês, com produção fonográfica de Thabata Lorena e produção musical de Afroragga e B. M. Ally.

Entre as cantoras selecionadas para os feats com Thabata estão Gabi Kashuu, Lis Martins, MC Debrete, Prethaís, Medro, Odara e VZ conectando os territórios de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Riacho Fundo I, Sol Nascente/Pôr do Sol e Taguatinga. O álbum, apaixonante e provocativo, é composto por singularidades potentes, cheio de brasilidade e influências africanas, com muito rap, afrobeat, R&B e funk.

Promover mulheres e enaltecer as vozes femininas no rap, hip hop, funk e cultura urbana nacional foi um desafio que percorreu todo o projeto. No resultado, os produtos (músicas, gravações, portfólios e ensaios fotográficos) contam, por si só, os feitos do programa de aceleração de carreiras e inserção de mulheres no mercado fonográfico executado pelo Dona Imperatriz.

“O projeto confirmou, pra mim, a potência de ver mulheres juntas e a proporção do que podemos alcançar”, afirma Thabata Lorena. O Dona Imperatriz investiu em novos talentos da cidade para mudar a realidade exposta no relatório “O que o Brasil ouve”, do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), que aponta que dentre uma amostra de 300 mil músicas mais tocadas nos últimos anos, apenas 14% têm mulheres na autoria.

O percurso formativo gratuito de mais de 50h/aula abordou temas como assessoria de comunicação, elaboração de projetos, articulação em rede, gestão de mídias sociais e economia criativa. A potência das pessoas que assinaram e realizaram a gestão – como Andréia Nayrim, Clara Nugoli e Lelia de Castro – e que ministraram as oficinas – Jaqueline Fernandes, Vera Verônica, Neggata, entre outras – em sua maioria mulheres, denota a coerência de um movimento que fortalece a economia e a intelectualidade feminina.

Mais de 80 mulheres de todo Brasil passaram pelas oficinas e palestras abertas do Dona Imperatriz, projeto que contou com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do DF. Clique aqui e confira o álbum.

Acesse @donaimperatriz nas redes sociais e saiba mais.

Confira: