Duquesa se une a Bivolt e Onnika para entregar o trap-soul “One Time”
A tríade formada pelas artistas reafirma a potência feminina em ascensão na cena do trap nacional
Um encontro entre grupos de R&B dos anos 90 (como TLC e Destiny’s Child) com os novos nomes do gênero, como Kehlani, Ella Mai e H.E.R, e a calorosa estética do hip hop brasileiro. Essa junção que atravessa limites geográficos e de gerações norteiam o novo trabalho de Duquesa, em colaboração com Bivolt e Onnika. Fruto de duas ideias distintas, o single “One Time” nasceu ali, no momento em que as três se encontraram no estúdio, e é essa sintonia que se desdobra no registro audiovisual da faixa, um lançamento feito pela produtora Boogie Naipe (produtora encabeçada por Eliane Dias e que conta com nomes como Racionais MC’s e Mano Brown no elenco). O trabalho chega hoje, 30 de junho (quarta-feira), nas plataformas de streaming e o videoclipe já está disponível no canal oficial da cantora baiana no YouTube.
Inicialmente, a proposta de Duquesa era para gravar duas canções, uma com Onnika, mais puxada pro trap, e outra com Bivolt, mais voltada pro R&B. “Eu já tinha composto a base para as duas ideias, aí peguei um pouco de cada, mandei o beat e elas curtiram também e completaram com suas respectivas partes”, revela Duquesa. Foi a feliz coincidência de chegarem todas ao estúdio no mesmo horário que resultou em “One Time”, que tem produção assinada por Go Dassisti. “Eu e Onnika já nos conhecíamos pela internet, já tínhamos a ideia de fazer algo juntas. Aí, a Bivolt começou a me seguir e eu, que sempre fui fã do trabalho dela, a convidei pra fazer algo também”, completa a trapper sobre os primeiros contatos com as artistas.
Dirigido por Premier King, o videoclipe sintetiza a essência das três e também dos processos de gravação nos bastidores. “Queríamos trazer a cara do Brasil na estética, cor, roupas e acessórios”, conta a cantora baiana. “Na gravação do clipe, foi uma gastança do início ao fim. A gente provou que mulheres da cena dentro do set também bebem, se divertem e fazem uma bagunça imensa, a gente curtiu muito”, completa.
A potência feminina do single também veio para desestigmatizar a tensão de sessões de gravação só com mulheres: “Fiquei muito feliz com esse convite, porque, além de sermos três pessoas incríveis em suas artes fazendo música juntas, somos três mulheres potências da nova geração, que fazem revolução através das suas artes. Somos as gatas que vão ditar o futuro”, declara Bivolt.