Murica reafirma a essência brasileira em novo clipe “Espírito Tropical”
Espírito Tropical, uma produção por Trupe do Filme com apoio de Orc Brasil, Red Bull Brasil e Mec Soluções em Mecânica
Murillo Fellipe, popularmente conhecido como Murica Sujão, nasceu no Distrito Federal nos anos 2000. Murica ganhou destaque ao participar das batalhas de MC’s na cidade, conquistando relevância e reconhecimento na Batalha do Museu e na Batalha do Relógio. Agora, trilha um caminho promissor com uma música que mistura o boombap com elementos da música brasileira.
Murica Sujão lança hoje (01/10) um videoclipe do álbum Sede, que foi lançado no dia 09 de julho e vem ganhando notoriedade cada vez mais por ser um álbum essencialmente brasileiro, de espírito tropical. O álbum já conta com quase 700k streams no Spotify, e nessa quinta feira (01 de outubro) a faixa Espírito Tropical (faixa destaque do disco) recebe um audiovisual de altíssima qualidade produzido pela Trupe do Filme, Dirigido por João Barroso, Ass. Dir por Ana P. Araújo e com a Produção Executiva de Paulo Cavalcante.
“Lançado em julho desse ano, o disco “Sede”, de Murica, MC do Distrito Federal, soa como um grito pelo próprio estilo, para resgatar e escancarar uma auto estima inpidual e necessária. É quando ele fala sobre grana – não sobre ostentá-la, mas sobre ter as contas pagas, comida na mesa, e de quebra um ‘boot’ novo – e sobre ser humano .
Em outras oportunidades, o MC já deixou claro que não “copia gringo” e, quando faz referências que vão de Racionais à Clarice Lispector, mostra com excelência a forte ligação da cultura brasileira ao bom rap – e é aí que a gente pega a visão quando ele diz que “sabe a história do Braza só pelas capas dos discos”.
A sua forma de se expressar é muito direta, tanto ao dizer o que anseia conquistar quanto ao mostrar o seu lado mais íntimo, sensível e espiritual. Fala sobre evolução e sobre fazer por merecer, colher nem mais e nem menos do que aquilo que tem plantado. O dinheiro é um elemento que aparece várias vezes no disco, não pra tirar onda, mas num sentido muito mais humano de compreendê-lo; “fazer o do aluguel e ainda sobrar pro restaurante, não mais pagar a água, agora ser dono do fonte – ou melhor, ser a fonte” – é nessa pegada que Murica vai atrás do que é seu.”