Tribo da Periferia - Foto Crédito: Victor Moura

Tribo da Periferia é o boss na nova música 20K

A faixa faz parte do álbum 6º Último que será lançado na íntegra no final…

A faixa faz parte do álbum 6º Último que será lançado na íntegra no final do ano

O single “20K”, da Tribo da Periferia, chega ao repertório do álbum 6º Último, que já possui 10 faixas divulgadas. Desde o dia 22 de agosto o duo de rap brasiliense vem lançando uma música por semana, até completar as 18 faixas do álbum que será concluído no final do ano. No YouTube, os áudios visualizadores e os clipes já somam mais de 34 milhões de views.

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=EHXGi_Si2l8

Streaming: https://orcd.co/20k

Foi em 2011 que a Tribo da Periferia começou a nomear os álbuns como ‘1º Último’, ‘2º Último’ e assim consecutivamente. Em 2023 eles decidiram continuar com a nomenclatura que para eles significa uma coletânea dos trabalhos.

“Da mesma forma que o último pode se tornar o primeiro, o primeiro pode se tornar o último rapidamente. Essa é a filosofia que norteia a série ‘último´. Trabalhar cada álbum como se fosse o último da vida. Usufruir isso e fazer o máximo que pode. Faltam mais 100 últimos aí pela frente. Tem muita coisa pra vir ainda”, conta Duckjay.

Ele explica que este é um álbum muito versátil e que conta com algumas participações. Na tracklist estão criações recentes e outras que foram feitas há mais de 3 anos, provando que existem músicas que são atemporais e imortais. A obra da Tribo da Periferia é 100% autoral, desde as composições, interpretações e produções, até as gravações, mixagens e masterizações. Cada detalhe é milimetricamente calculado.

“Fazer um álbum desta maneira é algo que leva muito tempo. É um trabalho feito à mão, como algo artesanal de crochê, ou uma Ferrari, por isso é muito particular e único. Não existe nada artificial na nossa música, não usamos sample, foi tudo realmente tocado, feito com prazer e amor. Tem músicas que demoram meia hora para ficar pronta, outras, meses. Eu não falo que é um trabalho árduo, porque é prazeroso e uma terapia para quem gosta de música. O 6º Último vem aí pra mostrar o que é realmente novo. É com muito orgulho que estamos aí para apresentar esse trabalho para a rapaziada”, conclui.

Há 26 anos na estrada, a Tribo da Periferia é um dos grandes nomes do cenário do rap e hip hop nacional. Os números impressionam. São mais de 9 milhões de inscritos no canal oficial do YouTube e mais de 3.5 bilhões de visualizações na plataforma, algo inédito para artistas do rap e hip-hop no Brasil. No spotify são mais 1 bilhão de streams, de 3.4 milhões de seguidores e 3.5 milhões de ouvintes mensais. No Instagram são mais de 2.3 milhões de seguidores e 5 milhões no Facebook. A história da Tribo da Periferia nasceu nas raízes do Distrito Federal, em 1998, quando Duckjay, decidiu dar o primeiro passo para esse sonho, compondo sua primeira letra musical. Desde então, a Tribo foi tomando novas formas e ganhando outros protagonistas, como Look, que desde 2016 segue ao lado de Duckjay conectando cada vez mais pessoas. Agenciados pela Kamika-Z Produtora e com apresentações por todo território nacional, a Tribo da Periferia arrasta multidões por onde passa.

LETRA 20K

Viaja não “fih”

Sente essa parada

Carro parado pôr do sol na porta do bar

Na minha direção o cidadão vem me perguntar

Comprando altas “naveira”

Só na trapaça, né truta?

Não!

Primeira a gente estuda, luta, pra depois desfrutar

E se a favela tem visão

A burguesia fica puta

Que eu não fui o vulgo ladrão

Que “cês” querem ver na papuda

Loucos pra me por na disputa

Mas tô a margem, desculpa!

Visão é só no cifrão

Mais de 15K só na lupa

Quem é o boss?

Duckjay

Calando os filho da put*

O mundão que capota

Agora é a nossa vez, chupa

Já falei você não escuta

Esse grave que te perturba

E o mesmo que me aconselha

Aproveita que a vida é curta

Aqui da sacada da minha casa eu vejo

Contrariada, com a vida que eu tenho

Preocupada, com o meu desempenho

Torcem pra eu parar

Pois sabem de onde eu venho

Tipo da quebrada cinzenta lá do Agreste

Onde a personalidade muda quando anoitece

“Barzin” lotado, viatura sobe e desce

Cotidiano frágil conscientizam ou enlouquecem

Oow

Deixa o “molequin” passar de Louis Vuitton

Ninguém sabe os tempos ruins

Pra julgar os tempos bons

Oow

Deixa o molequin, Nike, perfume Balmain

Deixa o folgado no corre

Não desmerece ninguém

Aventador laranja para o posto, ôh

Quem vem do contra morre de desgosto, ôh

Bagui foi louco a favela encostou, ôh

A playbozada híbrida enfartou

Aqui da sacada da minha casa eu vejo

Contrariada, com a vida que eu tenho

Preocupada, com o meu desempenho

Torcem pra eu parar

Pois sabem de onde eu venho